Quanto mais se vive, mais se perde. Triste.
Agregamos amigos, namorada, filhos...
desligamso dos pais, fardo que teremos que carregar e só saberemos realmente o que significa quando nossa vez chegar.
Mas não pensamos nisso, porque não é hora ainda.
E aí começamos, aos pouquinho, perder tudo aquilo que conquistamos.
Lá estava eu, despedindo de um país que nem gostava tanto, mas certo que ficaria com um pouco de saudade. A saudade é eterna em um viajante, desde que se cria em um ser, ele é fadado a conviver com ela eternamente. Quer seja aqui ou lá, sem casa, sempre pensando no outro canto em que esteve e foi parte de sua história. E o adeus, engraçado, não é preocupante e é poético apenas em poesia. Na hora da verdade ele é simples e amigo, como deve ser. frustrante e sem graça?
E de tudo que foi tão grande, hoje não passam de histórias de vida. As aventuras que conto; o que e como quero, são minhas e por isso exerço meu poder sobre cada linha falada ou escrita.
Vejo você de tão longe
mas continuo a saber te ver
em cada passo que foi dado
e lembro de tudo que houve
ou que haveria de ser
e lembro que não foi nada
de tudo que esperávamos ser
Mas eu não esqueço tudo
e você sabe bem
o que quero dizer
Será que um dia
eu veria tudo aquilo acontecer?
RafaelBauth
Um comentário:
Meninoooo, fui ler este só hoje, como não vi antes?
Tentei anexar seu blog ao meu, como um link, mas penso que não tem como, é certo isso?
Tem um quê de saudade de um lance nesses versos, heim? hehehe
Adoro você, sua escrita e sua amizade!
Vamos juntos atualizar os blogs que já vi que não é moleza não...hehehee
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